Queres saber mais sobre o VO.U. Cuidar? Não hesites em contactar-nos!
Porque Cuidar não é apenas tratar de, assistir a…!! (C- Comunicação; U- União; I- Inclusão; D- Dar; A- Agradecer; R- Receber)
O estigma da doença mental constitui, para os portadores da mesma, uma fonte de provação, representando um obstáculo à concretização de projetos pessoais e à sua integração social.
O contacto com esta população vulnerável é uma das diversas estratégias para combater o preconceito que a envolve. Desta forma surge o VO.U. Cuidar, um projeto que pretende promover interações positivas, e mutuamente benéficas, entre pessoas portadoras de doença mental e a população participando, desta forma, na luta contra este estigma.
Neste seguimento, estabelece parceria com a AFUA-HML (Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital de Magalhães Lemos), a qual possibilita aos voluntários integrar as atividades e oficinas de dinâmicas elaboradas nesta instituição, visando o empoderamento pessoal e social dos seus utentes e a sua gradual inclusão na sociedade.
Para além disso, e reconhecendo as necessidades de outras populações igualmente vulneráveis, ampliou o seu espetro de ação para grupos portadores de Deficiências, Afasia, Défice Intelectual e outras Perturbações do Desenvolvimento (ex. Síndrome de Asperger), Traumatismo Crânio-Encefálico e outros danos cerebrais adquiridos (ex. AVC, Aneurismas, Tumores, etc.).
Surgem então novos contactos e, atualmente, mantém parceria com o IPA (Instituto Português de Afasia), que tem como principal missão restaurar a esperança e qualidade de vida às pessoas com afasia, bem como aos seus familiares. O papel do voluntário é prestar auxílio e acompanhamento dos utentes, garantindo que todos eles têm uma voz ativa nas atividades realizadas pela instituição – como um simples lanche no parque da cidade ou uma sessão de troca de testemunhos por parte dos utentes – culminando, assim, na formação de dinâmicas interativas com os utentes.
Recentemente, tivemos o prazer de estabelecer uma ponte com a CerciGaia, cujo principal objetivo é alcançar a autonomia e a socialização da pessoa portadora de deficiência e a promoção do bem-estar individual, favorecendo a sua inserção nos diferentes ambientes em que qualquer cidadão se movimenta. Nesta vertente, os nossos voluntários participam e conduzem sessões relacionadas com a musicalidade, de onde se pretende estimular em vários domínios os utentes.
A Somos Nós, que trabalha com Jovens e adultos com défice intelectual e outras perturbações do desenvolvimento (por ex. Síndrome de Asperger) foi criada por iniciativa de pais e amigos de jovens adultos ‘menos eficientes’, que chegaram ao fim do período de vida escolar e necessitam de alternativas para a sua realização pessoal e profissional. Os nossos voluntários integram as atividades desenhadas pela instituição (desde dança, dinâmicas de orientação no espaço, actividades de culinária até oficinas de leitura) e auxiliam na concretização das mesmas.
A Novamente é uma associação criada por pais, médicos e amigos de Traumatizados Crânio-Encefálicos. A sua missão é dar apoio às vítimas de Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) e às suas famílias nas mais diversas vertentes, tais como na informação dos seus direitos e estruturas existentes. Na novamente, os voluntários estimulam a autonomia dos utentes através do acompanhamento na realização de formações online, cujo objectivo é promover o desenvolvimento de soft skills e potenciar conhecimentos que os destaquem no mercado de trabalho.
A APPC (Associação do Porto de Paralisia Cerebral) foi criada por um grupo de pais, contando com o apoio de técnicos, uma vez que sentiam falta de resposta e apoio a crianças e jovens com paralisia cerebral. Deste modo, tem como valores a autodeterminação, paixão, pertença e compromisso para com os seus utentes e respetivos familiares. Na APPC, os voluntários terão oportunidade de conhecer pessoas desafiantes e acompanhá-las, percebendo a força de vontade e capacidade que estas pessoas tem.
Perfil do Voluntário
O voluntário deverá ser uma pessoa proativa, empática, comunicativa e motivada para ouvir e conhecer as histórias e anedotas que os utentes têm para contar.
Resiliência e tenacidade perante as dificuldades são uma mais valia para construir laços com os nossos beneficiários.
Periodicidade
Outras atividades realizadas
O que dizem os voluntários?
“Realizei o meu voluntariado na CerciGaia da qual é uma instituição que oferece apoio a deficientes intelectuais, com trabalhos de inclusão. O trabalho foi realizado juntamente com outra voluntária, o que foi muito positivo, pois estivemos em sintonia, desde o início, para planearmos e pensarmos nas atividades a serem realizadas. Uma experiência incrível, na qual tive oportunidade de incluir-me junto a eles. Por ser uma população a qual nunca tinha trabalhado, foi um bocado desafiador e de muitas aprendizagens, buscamos conhecer a população a qual iríamos trabalhar, para que fosse possível de estarmos mais próximos e realizar atividades que fossem de encontro ao que eles também gostassem ou que tivessem curiosidade em conhecer e aprender. O trabalho foi realizado através da música e foi incrível a interação verbal ou não verbal dos utentes. São pessoas de um carisma sensacional, desde a coordenação, os funcionários e os clientes tão queridos. Com essa experiência sem dúvida foi possível aprender a lidar mais de perto com esse tipo de população e doar um pouco da minha experiência e levar um pouco de mim para eles.” – Tatiana Silveira, voluntária na CerciGaia
Coordenação
Ana Silva
Valéria Afonso
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